Bíblia – Pentateuco e Livros Históricos

Analisar os problemas éticos atuais, privilegiando controvérsias relacionadas às atividades profissionais. Ao final, os alunos serão capazes de tomar decisões responsáveis e sustentáveis, de acordo com princípios éticos.

A disciplina apresenta uma introdução ao Pentateuco, sua composição, fontes do Pentateuco e linhas de interpretação atuais. Possibilita ao estudante uma visão geral do livro do Gênesis com destaque no tema da criação, dilúvio-recriação, aliança, promessa, bênção, revelação de Deus, chamado-resposta. Apresenta também, métodos de leitura e interpretação de textos complexos, possibilitando aos. estudantes o entendimento dos textos relacionados à história da Salvação e com o contexto cristão.

A disciplina aprofunda o livro Êxodo e os acontecimentos fundantes do Povo de Deus. Ilustra este fato como um paradigma teológico em toda a Bíblia. Estuda os motivos do êxodo, sua ligação com a história dos patriarcas, os relatos da vocação de Moisés, a atuação das mulheres, a opressão do povo, as “pragas” do Egito, a libertação, e o dom da Lei no Sinai seguida da celebração da Aliança. Aplica, em alguns textos, o método comparativo, a leitura intertextual, e hermenêutica focada no tema da libertação. Ao término, os estudantes serão capazes de entender a relação êxodo-libertação, êxodo-aliança, lei como ferramenta para guiar o povo.

Esta disciplina estuda o livro do Levítico que retrata culto, o sacerdócio, sacrifícios, oferendas, leis da pureza e impureza, código da santidade e as festas. Nesse sentido, a disciplina apresenta o Levítico como código cultual com normas litúrgicas e um código para proteger a saúde do povo. Estuda a tradição Sacerdotal, sua origem, características e objetivos. Para isso, estabelece como critério para a compreensão, a comparação dos códigos de leis e normas que presentes também em outros livros. Realiza uma leitura crítica das leis atualizando-as quando possível. Desse modo, estudante no final da disciplina, será capaz de interpretar os textos do Levítico à luz do contexto cristão.

O estudante, com a ajuda do método de leitura e interpretação dos textos bíblicos, relaciona Gn 1,1-31; Gn 2,1-4ª com Gn 2, 4b-25. Aprofunda Gn 2,4b-25 para entender Gn 1,1-31. Depois da leitura dos textos realizará uma Síntese enfatizando o que os textos falam para nós hoje, quanto a nossa vocação de irmãos e irmãs em relação a Deus, nosso próximo e as coisas criadas. Em equipe discute Gn 4,1-24 em comparação com Mt 5,33-45; 18,12-18 e após a leitura destes textos estabelecerá uma nova relação a Gn 4,1-24. Serão apresentados outros textos tais como Gn 4,1-24 que tratam da da lei do talião (olho por olho dente por dente) para averiguar a superação desta lei. Com isso, o estudante, fará uma síntese com base na questão: O que se pode extrair desses textos para vencer a violência? Reflete, ainda, a partir de Gn 6,5-22; 7,1-16 sobre a relação do ser humano com as espécies diante das catástrofes atuais e compara os textos, considerando a missão que Noé recebe; a ação de proteção das espécies; quem entrou na arca; quem saiu da arca após a chuvarada? (Gn 8,15-19). Analisar, a ordem que Deus dá a Noé e sua família após o dilúvio; as promessas que Deus faz; quantas vezes aparece a promessa de aliança em Gn 9,1-17. Ao término, elaborar um painel de palavras e ações contra a violência e ações de proteção da vida. Além disso, em grupos conecta com as propostas do Sínodo para Amazônia acerca das ameaças à vida: apropriação e privatização de bens da natureza, como a própria água; concessões florestais e a entrada de madeireiras ilegais; caça e pesca predatória; megaprojetos insustentáveis (hidrelétricas, exploração massiva de madeira, monoculturas, estradas, hidrovias, ferrovias e projetos de mineração e petróleo); a contaminação causada pela indústria extrativista e lixões urbanos; e, sobretudo, mudança climática (n.10).

A disciplina contextualiza o livro dos Números como livro que apresenta o recenseamento do povo antes da partida do Sinai. Retrata a caminhada do povo no deserto, na região do Sinai e que se prepara para partir. Além disso, será discutido a função dos levitas na proteção da Arca de Deus, normas litúrgicas, e principalmente a caminhada do povo no deserto do Sinai a Cades, e de Cades a Moab. Estuda, ainda, a missão de alguns personagens tais como, Mirian, Moisés, Aarão, as crises do povo que murmura contra Deus e contra Moisés. Compara a caminhada antes do Sinai (Ex 15-18) e depois do Sinai (Nm 11-21), atualizando a caminhada do povo rumo a libertação. Ao fim, os estudantes compreendem a revelação de Deus a partir da caminhada do povo no deserto.

A disciplina apresenta uma introdução ao livro do Deuteronômio, seu contexto histórico, objetivos, temas principais e as dificuldades de interpretação. Destaca o tema da eleição e o caminho da vida (Dt 30), o mandamento principal (Dt 6 e Dt 10-11), as leis humanitárias na promoção da justiça, da inclusão social da solidariedade com os pobres, o órfão, a viúva o estrangeiro (Dt 15). Ao término da disciplina, os estudantes serão capazes de compreender a importância das leis na perspectiva do livro do Deuteronômio.

Nessa disciplina é apresentada uma contextualização histórica do Pentateuco e das tradições especialmente Sacerdotal e Deuteronomista. Aprofunda temas como: as promessas patriarcais, a eleição do povo, as várias alianças, mandamentos, a Páscoa, libertação. No final, os estudantes serão capazes de entender como revelação de Deus acontece na história, e como alguns textos foram reinterpretados com significado novo em outros tempos.

Neste desafio, o estudante elabora uma comparação nos dois textos dos dez Mandamentos. Para tanto, será realizada a leitura do Dt 12-26. Após a leitura, o estudante destaca 10 leis humanitárias que favoreçam o cidadão na sua convivência e condições de vida digna. Em seguida destaca do as leis sociais em Lv 19 relacionando com Dt 15. Ao término o estudante elabora uma síntese das proposições do Deuteronômio em relação ao melhoramento das relações na sociedade da época (servos e senhores, ricos e pobres, propriedade privada e particular, relação entre estrangeiros e judeus) Na prática o estudante realiza conexões com a Carta Apostólica Querida Amazônia – os sonhos do Papa Francisco: “sonho com uma Amazônia que lute pelos direitos dos mais pobres, dos povos nativos, dos últimos, de modo que a sua voz seja ouvida e sua dignidade promovida. Sonho com uma Amazônia que preserve a riqueza cultural que a caracteriza e na qual brilhe de maneira tão variada a beleza humana. Sonho com uma Amazônia que guarde zelosamente a sedutora beleza natural que a adorna, a vida transbordante que enche os seus rios e as suas florestas. Sonho com comunidades cristãs capazes de se devotar e encarnar de tal modo na Amazônia, que deem à Igreja rostos novos com traços amazônicos” (n.7). No n. 9, encontra-se descrito os interesses de colonizadores que destroem as vidas e expulsam pessoas de sua realidade socioambiental.

A disciplina apresenta os livros que narram o primeiro período após o Êxodo, quando o povo não tinha reis. Aprofunda o contexto histórico em que o povo era organizado em tribos, com seus líderes, os juízes. Estuda-se textos que tratam das narrativas de conquista da terra, com um posicionamento crítico diante da violência, apresentando o cumprimento da promessa da terra como dom de Deus. Para isso, estuda a estrutura do livro, seu contexto, objetivos, e a mensagem. Ao final dessa disciplina os estudantes serão aptos à compreensão dos textos a partir de uma chave leitura.

Esta disciplina apresenta o primeiro livro de Samuel que narra a transição do período dos juízes e o início da monarquia em Israel. Estuda a história de Samuel, sua vocação e missão, o surgimento da monarquia com Saul e Davi. Aborda os temas da eleição dos reis, o movimento de apoio e também de oposição a monarquia. Ao fim, os estudantes debatem as questões da a monarquia, e compreendem a preferência do autor por Davi e a rejeição de Saul.

O segundo livro de Samuel narra o reinado de Davi iniciado em 1Sm e que vai concluir-se em 1Rs 2. Destaca-se nos livros de Samuel um período histórico de apenas 50 anos (1050-1000a.C). A figura de maior destaque é Davi, e poderia ser chamado livro de Davi, no entanto é chamado livro de Samuel. Isso significa que o livro foi escrito numa ótica profética pois Samuel, de juiz sobre todo Israel se tornou profeta ao criticar a monarquia (1Sm 8). Estuda-se textos a favor e contra a monarquia. A análise de textos escolhidos, permite aos estudantes perceber que a profecia está presente na história do povo para mostrar que Deus caminha com o povo e houve o seu clamor.

Ao término deste módulo, o estudante será capaz de confrontar as narrativas de tradições favoráveis à monarquia (1Sm 8,1-5.21-22; 9,1—10,16; 11 e tradições contrárias à monarquia ( 1Sm 7; 8,6-20; 10,17-27; 12). Apresenta em formato de duas colunas as anotações sobre a monarquia. Elabora uma linha do tempo da história do povo eleito (pesquisa em livros da história da Israel), ressaltando os pontos de destaque do período monárquico, a posição dos profetas (escolher textos com uma perspectiva crítica da sociedade) o que denunciam, ao lado de quem se colocam. Ao término, descreve os pontos críticos das lideranças que requerem uma reação profética hoje (denúncia e defesa dos fracos). Como entender o livro de Rute a luz da história dos reis e do exílio (Carlos Mesters, como ler o livro de Rute).

Esta disciplina estuda a história dos dois reinos: Israel e Judá. Aprofunda a narrativa do Segundo Reis que começa com a sucessão de Davi e aborda a história até a catástrofe com o Exílio, o fim do reino do Norte e do Reino de Judá. Dedica atenção especial ao ciclo de Elias e Eliseu, e o papel de outros profetas que denunciavam o poder. Discute, ainda, os textos proféticos para paa entender os motivos do exílio, bem como a avaliação positiva dos reinos de Davi, Ezequias, Josias. No final da disciplina, os estudantes estão aptos para perceber o motivo da voz profética na história e a necessidade de um juízo e postura profética da Igreja na atualidade.

Esta disciplina se ocupa com a história dos reinados de Judá e Israel até o exílio de Babilônia. Analisa os reinados de forma crítica, principalmente destacando a avaliação de cada rei, em base a sua fidelidade ou não ao Deus único, e fidelidade ao lugar do culto. No final, os estudantes serão capazes de identificar as falhas do reinado e os motivos teológicos que causaram a catástrofe do exílio. E, também, capazes de realizar uma leitura mais analítica de que ajudam a perceber os autores que escrevera a história que se conclui no pós-exílio, identificando os motivos da desgraça do Exílio.

A disciplina apresenta os livros que retomam a história do povo de Deus com novo olhar no contexto do pós-exílio. Apresenta os projetos de reconstrução religiosa e social com Esdras e Neemias, com o apoio do império persa. Estuda o início do judaísmo, seus objetivos com a reforma em base na lei da raça pura. Discute a lei e a reconstrução do templo com apoio do império persa, o que causou forte reação de grupos de Samaria. No final os estudantes são capazes de perceber que a comunidade judaica teve de se adaptar a novos políticos e perceber que a própria religião foi usada a serviço do rei persa (Esd. 7, 26).

O estudante, elabora uma linha do tempo da história do povo eleito (pesquisa em livros da história da Israel) e ressalta, pontos período monárquico, a posição dos profetas (escolher textos com uma perspectiva crítica da sociedade) o que denunciam, ao lado de quem se colocam. Aponta, também crítica das lideranças que requerem uma reação profética hoje (denúncia e defesa dos fracos). Aprofunda, ainda o livro de Rute a luz da história dos reis e do exílio (Rute- Moabita se casa com Judeu, se torna bisavó de Davi!) e tece comentários de algumas tendências políticas e suas alianças, no exilio, pelos deuteronomistas e o pós-exílio.